Embora anteceda o ensino fundamental, do ponto de vista pedagógico, a educação infantil não deve ser trabalhada como uma fase preparatória ao ciclo de ensino seguinte.
Rhaisa Pael, doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), diz que a maior inovação na educação infantil é adotar práticas a partir de dois eixos norteadores: interação e brincadeira.
“Mas não é uma brincadeira que a professora joga os brinquedos e deixa as crianças. É a interação que é feita, para propor problemas, propor que elas pensem. Não tem nada mais inovador do que a professora que interage com as crianças, com e sem brinquedos, levando para fora da sala”, conta Rhaisa.
A aprendizagem deve se desenvolver a partir de campos de experiências que se dão com experiências concretas da vida cotidiana.
Autonomia
Um grande limitador do desenvolvimento das crianças, na visão da educadora, é falar o que as crianças precisam fazer, dentro das escolas, sem estimular autonomia e protagonismo.
Fonte: Metrópoles