Lourenço Mueller lança segundo livro: “chamaria de bazar literário”

Obra Kordel K: Baía de Todos os Santos, compila artigos de jornal, resenhas e traz romance realista que fala de tudo, um pouco, sobre a sociedade

Na próxima quinta-feira, 14, o arquiteto Lourenço Mueller, também urbanista, ambientalista, escritor e especialista em desenvolvimento sustentável  – lança seu segundo livro  que  se tivesse um estilo a ser considerado ele chamaria de  “um bazar literário”.

O livro “Kordel K: Baía de Todos os Santos e etc” – cujo lançamento ocorre no Museu do Mar, às 16 horas, no Santo Antônio Além do Carmo –  reúne  série de temas diversos: cordel, artigos, crônicas, resenhas, mini biografias, reflexões, crítica urbanística, fatos incomuns, diversos artigos escritos nos jornais baianos, ficção e um pouco de futurologia.

Lourenço  se envereda  pela escrita e pela coletânea de seus materiais para trazer ao leitor novamente o universo de Salvador e a Baía de Todos os Santos,   com análise, construção social, cultural e toda autenticidade do autor. Mesmo passeando por várias histórias, fatos e realidades, o autor destaca que sempre deixa em evidência o pedido de socorro e de cuidado com nossa cidade e nosso estado, com a  Baía Kirimurê, a maior do Brasil e segunda maior do mundo, com 1.233 km.

Kirimurê é o nome que leva, inclusive, o primeiro livro do arquiteto, que também tem se tornado artista plástico. “Viva Kirimurê – Histórias da Baía de Todos-os-Santos, foi lançado ano passado também falando da trajetória dessa baía  e demais aspectos que a rodearam.

Seu novo livro,  lançado na próxima qu inta, embora compile de tudo um pouco e abrace variados estilos textuais, continua ao redor da Baía de Todos os Santos e sobre os personagens que habitam a cidade,  que fazem parte de sua geografia. Personagens interpretados e apresentados pelo autor e que frequentam, no passado, no presente e até no futuro, a sua própria história.

Diversificado com assuntos ligados a tecnologia, arquitetura, cidade, urbanismo, crônicas sem  amarração, o novo livro de Lourenço Mueller dilata os artigos, os dobra, os comprime. Faz críticas sociais também. No entanto, uma mensagem é clara: alertar a sociedade para o desenvolvimento sustentável.

Nesse bazar, o leitor encontra também ficção, futurologia, mini-biografia e até mesmo uma resenha de um dos livros de Aleixo Belov.  De tão romance realista, o autor quer, futuramente, parodiar Balzac ao escrever dez livros, coletânea que nomeará “A Tragicomédia Desumana”.

“Não é a comédia, não é humana , é desumana.  E logo no primeiro capítulo chamo de Fórmula e Equação dando uma equação matemática para escrever o livro, acho que deus é matemático. E a parte desumana vai por conta de uma política antiga, vesga, que faz com que nós baianos deixemos de obter muitas coisas. Nossa cidade devia estar num patamar de desenvolvimento sustentável maior e nossos políticos são atrasos”, define.

 

 

Fonte: Tribuna da Bahia

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