“Se a gente quer construir uma educação diferente precisamos ter uma conversa com a imprensa, com os governantes, com o povo para debater onde a sociedade deve chegar antes de eles crescerem e ter uma base de educação. Não adianta falar das Muquiranas no Carnaval, da pistola do Carnaval, não adianta ter a lei para proibir pistolas no Carnaval se não temos educação para lidar com a brincadeira que é infantil. Se tem um cara que faz isso, ele merece ir preso, não é culpar o bloco, não é culpar todo mundo. O pagode precisa da união, precisa da força, tem que acabar essa polêmica de pagode antigo e pagode novo. Nunca vai se fazer um pagode igual ao que foi feito por Xanddy, Beto Jamaica, pelas bandas lá de trás porque a época é outras”, destacou.
Ainda em sua fala, o artista disse que pretende fazer com que o tradicional projeto que realiza no período do seu aniversário na Liberdade rode outros bairros de Salvador. “Quero um projeto que envolva todos os bairros de Salvador para fazermos o arrastão não só no Engenho Velho e na Liberdade porque Mussurunga pede, Nordeste de Amaralina pede, quero fazer no Brasil inteiro”, explicou.