Projeto “Contando Histórias do Meu Mundão” atua no desenvolvimento socioeducativo de crianças
Voltada para jovens estudantes entre 5 e 14 anos, a vivência vai passar por escolas localizadas nos bairros de Pernambués, Mata Escura, Sussuarana, Doron e Narandiba, impactando cerca de 150 crianças, utilizando a arte como mecanismo de expressão e conhecimento para o universo infantojuvenil.
Liderado pelas arte-educadoras Ana Mendes e Manu Santiago, o projeto acontece através de exercícios práticos de experimentação cênica que agregam jogos teatrais, contação de histórias, elementos de musicalidade e técnicas de palhaçaria. Tudo sob uma perspectiva lúdica e brincante que tem como objetivo expandir a percepção das crianças sobre a leitura de mundo, aguçando a curiosidade e despertando o interesse dos pequenos pela arte.
Nesta segunda edição o projeto amplia sua atuação e metodologia para integrar crianças PCDs, com transtorno do espectro autista (TEA) e com distorção idade-série, além de promover acessibilidade com uma professora de Libras junto às práticas de vivência teatral.
Elis Almeida, monitora pedagógica responsável pela inclusão com crianças PCDs, explica que a vivência artística traz um olhar sensível que possibilita compreender que somos únicos e todos precisam ser respeitados dentro de suas particularidades. “Para uma criança com necessidades especiais os ganhos são bem maiores, ajudando a longo prazo no desenvolvimento de habilidades sociais, no reconhecimento e no controle emocional e na coordenação motora, além de prevenção de crises sensoriais, no caso de crianças com espectro autista.”
A intérprete de Libras, Aline Suzart, reforça que a acessibilidade em projetos de arte-educação é a possibilidade de promover a inclusão efetiva para o público infanto-juvenil com deficiência, rompendo as barreiras de comunicação e promovendo espaços de conhecimento, ludicidade e de socialização. “Isso permite que as crianças experenciem e descubram as diversas possibilidades de comunicação, expressão e criação, além de potencializar as capacidades intelectuais e emocionais”.
Fonte: A Tarde